domingo, 26 de abril de 2015

Na Onda dos Vingadores

HQ 
ZECA RAIDE








Texto: Christine Costa
Arte: Marcos Costa


Então... diz aí..
Gostou? Escreva nos comentários, vai.
Mais Zeca Raide? 


Até semana que vem.

Uma boa semana para todos.

domingo, 19 de abril de 2015

Um Conto Quase Macabro

CRÔNICA

Aconteceu na Transilvânia, que um homem, ao comprar mantimentos em uma feira, esbarrou sem querer em Rufus, um homem sinistro que também fazia compras. Todas as sacolas de Rufus foram ao chão e se rasgaram, fazendo com que os alimentos rolassem ou se sujassem ao chão de terra úmida daquela pequena vila. O prefeito estava por perto e deu uma risada. Em seguida, as pessoas que estavam ali começaram a rir sem parar quando Rufus tentava apanhar todas as frutas que rolavam pelo chão.

O homem com toda simplicidade pedia desculpas pelo acontecido e oferecia sua sacola de frutas para que Rufus não se sentisse prejudicado. Rufus era um lacaio, servo de um homem sombrio discípulo de Drácula, e não aceitava as desculpas de forma alguma. Disse que iria contar para o Conde Kalbert e que o homem comum seria o primeiro que sofreria, em seguida o prefeito e depois toda a população. Seriam transformados em vampiros pelo seu mestre. De humor para horror, todos se apavoraram e começavam a culpar o homem que esbarrou em Rufus quando um mestre interrompeu a algazarra e reuniu todos para um conselho.

Rufus ao chegar na mansão, contou que a população zombava e duvidada do poder de Kalbert. Que faziam chacota dele não poder sair durante o dia e que enviava seu lacaio. Karlbert furioso seguiu o plano de Rufus e foi visitar primeiro o homem comum à meia-noite.

Em um casebre sem riqueza, sem lacaio ou seguidores, morava o homem que esbarrou em Rufus. Karlbert foi disfarçado de peregrino e acordou o homem ao bater firmemente na porta. Ele abriu a porta e viu a figura de um homem de costas que pedia abrigo por um período. Afirmou que sofreu um ataque, ladrões de carga, na estrada. O homem disse que havia água e comida num pequeno depósito do lado de fora e se quisesse poderia até dormir lá. O falso peregrino insistiu e o homem negou três vezes. Por fim, despediu dizendo que tudo que estivesse no depósito era o que comprara mais cedo e contou sua versão dos fatos. Karlbert assim desistiu e foi embora.

O mestre na vila havia aconselhado à todos que não se apavorassem. Apenas deveriam ter cautela ao andar nas ruas e becos na madrugada e dizer não a qualquer pessoa que pedisse para entrar em suas casas. Porque só entra em você o que você permitiu entrar. Se alguém lhe oferece o veneno da inveja, orgulho, ciúme, rancor, ódio e até das maldições e você tem a coragem de dizer "não", aquele veneno não entrará na sua vida.










Boa semana para todos. Seja bem vindo, visitante. Pode entrar no Blog, você está sendo convidado, faça comentários, se quiser, e seja um seguidor. 


domingo, 12 de abril de 2015

Pequeno Oásis de Reflexão

CRÔNICA


Uma vez um grupo de exploradores, em um deserto, seguiram em direção incerta e se perderam.
Eram cinco pessoas e os mantimentos não duraram por muito tempo. Entre eles um se destacava, pois era um homem grande e faminto que consumiu a água e os alimentos antes do prazo. Tinha uma boca grande, tanto para comer como para falar, que cansava os outros quatro, além da fadiga física, esgotando a paciência.
Até que encontraram um pequeno oásis no meio de todo aquele universo de areia. Era um lugar cercado de vegetação rasteira com o que parecia ser um poço ao centro. Lugar de poucas sombras e sem nenhuma arvore frutífera, mas que já poderia saciar a sede dos cinco peregrinos. Enquanto os quatro exploradores analisavam o pequeno oásis, o homem grande e faminto foi até o poço e pensou:

Não vão me dar vantagem alguma aqui. 
Vou beber o máximo de água que puder para não morrer de sede.


E assim o fez. Pensou somente na sua sobrevivência. Ele foi bebendo, bebendo e não conseguia parar. Sem perceber, ele bebeu a água toda. Percebeu que não havia uma fonte de água que brotasse da terra. Era um tipo de reservatório onde alguém encheu e seguiu viagem. Agua para si mesmo e hidratar algum camelo. Talvez de algum viajante, um vendedor de especiarias, que passasse sempre por ali. Ele bebeu de tal vontade que a água acabou.
Os outros exploradores retornaram e encontraram o homem faminto caído ao chão, se engasgando, pois estava se afogando de tanta água que ingeriu. Por fim, morreu.
Os outros quatro exploradores, sem direção, sem comida e água, ficaram lá esperando seu destino. Ou morreriam dias depois, ou seriam resgatados pelo viajante que preparou o pequeno oásis. O que iria acontecer, pois já estavam desidratados e desnutridos?

Bem, a história poderia ser outra e bem melhor. O homem faminto e grande, se não bebesse a água toda estaria vivo e seus colegas em melhor estado, se tivessem dividido a água.
Se agissem como equipe, em grupo, ao menos refletissem e decidissem juntos, poderiam ter evitado a morte do homem grande, desde que contivesse sua ansiedade,  e consequentemente do restante do grupo.
Tantas variáveis, de forma que você mesmo poderia formar uma nova história.
Quem sabe nossas vidas.
Que tal? Comecemos hoje mesmo na nossa vida para que ninguém morra de sede. Perceba que ninguém sobrevive sendo uma ilha. Podemos contar e devemos com as pessoas. Isso faz de nós tão sábios quanto as aves do céu que migram em busca de alimentos.

Para refletir, com caridade e simpatia.





Boa Semana para Todos. 
Visitantes e amigos, em breve, se tudo der certo, apresentarei aqui novidades.