domingo, 1 de novembro de 2015

A História Perfeita para os Dias Atuais

Cada dia que passa me assusto com a "censura" crescente entre nós.
Não se pode dizer o que pensa, sem ser massacrado por um grupo. Se você pensa de um jeito, desagrada um grupo ou agrada a outro.
Dessa forma, penso em histórias...
Que história seria compatível para os dias atuais?
Quem sabe deva ser assim:


Era uma vez uma pessoa que conheceu outra. Elas se envolveram e é só isso. Pois não posso ser contra ou à favor das escolhas que eles iriam fazer.
Um era de uma cor e outro talvez fosse da mesma cor do outro ou não.
Um tinha uma profissão e o outro trabalhava com outra coisa.
Pessoas ficaram contra e outras à favor do relacionamento deles. Mas não posso dizer como e nem por que para não levantar polêmica e agradar à todos.
Um tinha uma opinião e o outro também tinha uma opinião, mas não posso dizer se concordavam ou não.
Um dia se uniram, mas não posso dizer que tipo de união, e tiveram filhos. O sexo dos filhos, também, não posso dizer pois eles só vão saber o dia que escolherem que sexo querem ter.
E não sei se foram felizes, nem se para sempre, pois poderia ofender alguma ideologia.

E assim está ficando a "liberdade de expressão". Vigiada e criticada, como uns anos atrás. Nada mudou?



domingo, 6 de setembro de 2015

A Água do Poço

Era uma vez um rei que convidou todos do reino para uma festa, menos uma bruxa vingativa que jogou uma poção de loucura na água do poço.



Todos beberam da água do poço, menos o rei. Com a loucura espalhada a população se reuniu contra o rei querendo matá-lo, pois diziam que o rei é quem estava louco, por discordar do comportamento de todos.





O Rei foi encurralado, mas antes de ser atacado pediu um instante e bebeu da água ficando louco igual à todos. Assim não foi morto e foi aceito.



domingo, 19 de julho de 2015

Vai cair

Dois amigos conversavam sobre a atual situação do país, e que já vem de longa data acontecendo durante anos e anos desde que o mundo é mundo. Estavam falando sobre a corrupção.
Um deles usou um exemplo interessante:
- A corrupção é culpada quando morre alguém no hospital por falta de recursos, materiais e humanos. Pois como o dinheiro foi desviado não se comprou aquele medicamento ou foi comprado algum de má qualidade.

O outro amigo reforçou a ideia dizendo:

- Já vejo como um avião. Um daqueles bem confortáveis por dentro, especialmente na poltrona. Que contem som, vídeo, botões com tudo que é vantagem pra chamar a aeromoça que traz o Whisky, fazer ligações de celular, ou qualquer outra coisa. Só que o resto do avião é todo com materiais fracos e má qualidade. Parafusos que soltam, motor sem potência, vidros frágeis... Afinal de contas, algo tem que sair barato pra compensar alguém, certo? Aí o bicho sobe aos céus e em pouco tempo tudo se solta causando uma tragédia. Mas a poltrona não... tem que estar confortável pra seu doutor ficar feliz. Assim é a corrupção que não percebe que tudo que hoje é vantagem, amanhã será reduzido à nada.

Boa semana para todos.


domingo, 5 de julho de 2015

Uma Vida, Uma História

Minha avó me ensinou que quando mais a gente ouve, temos ali uma chance de como se viver melhor. Aprendemos a viver pela experiência dos outros. Seguindo essa ideia é que presto aqui uma homenagem emocionada.

Por volta dos vinte e poucos anos,  através de um grande amigo, passei uma noite ouvindo músicas ao vivo, voz e violão, em um terraço num bairro da minha cidade. Eramos jovens, cantando em roda, conhecendo amigos de outros amigos e ao final, já quase de manhã, limpávamos o local para não deixar a sujeira para aquela família que nos acolheu. Outras noites aconteceram e fizeram dessa época um marco na minha vida. Essa experiência criou a rara oportunidade, naquela época, de uma conversa informal com os pais de amigos. Não havia uma armadura de respeito, herança da rigidez, e sim um sorriso de franqueza. 

Seu Jorge era o guardião dessa família. Raramente vi seus olhos claros e emocionados  com expressão de revolta. O seu sorriso iluminador era o simbolo de seu bom humor nas nossas conversas, mas que também tinha opinião e expressava com personalidade forte. Seu Jorge teve dificuldades para construir uma vida, mas tudo isso ficou pra trás com o amor que sua família lhe deu em vida.

Seu Jorge se foi e imediatamente o que "li" na sua vida foi: Dedicar-se sem limites ao que realmente vale a pena nessa vida curta. No caso dele foi o amor. Dedicou-se a sua família com todas as forças e foi muito feliz. Ele mostrou que é possível sim realizar seus sonhos. Mesmo lá nos anos que eu tinha cabelo, eu via a forma como Seu Jorge olhava emocionado para sua esposa e filhas. Como quem tivesse ali um tesouro imenso. Depois netas e por fim uma bisneta. Seu Jorge foi muito feliz e sua vida tem que significar algo para as novas gerações. Sei que ele não nos quer tristes, mas a saudade é algo inevitável não sentir. 
Agora imagino ele, lá onde estiver, perto de São Pedro dizendo algo do tipo, com aquele humor:

- Opa, gente boa. Tá tudo muito bom por aqui, mas aonde é que eu encontro uma geladinha pra tomar com meus amigos?

Salve Jorge.

domingo, 14 de junho de 2015

Arte na Galeria


Desabafos

1) Estamos passando por um período que, quero acreditar, seja uma transição para algo que há de vir. Digo sobre o país e sobre as pessoas.
Existem grupos e sub-grupos se formando, no melhor estilo do "Dividir para Conquistar". De tal forma que as pessoas não podem, com a liberdade de direito, sequer expressarem suas opiniões. Fazer humor com qualquer tipo de pessoa que se encaixe em algum grupo, hoje em dia é motivo de ações judiciais.

Está na hora de definirmos nossas opiniões tendo como referência o ser humano e a preservação do nosso planeta. Dessa forma estaremos unidos como somos: todos iguais.

2) No cinema, todos com pacotes de pipoca. Me faz pensar como alguns seguem as tendências, modas, idéias passageiras, sem hesitar. Chega ser cômico pensar que as pessoas amanhã podem deixar a pipoca de lado e optar por algo diferente. É só mais uma ação de marketing ou alguma celebridade lançar um produto e pronto. Tá lá a "febre".
Em 2011 estava em São Paulo e todos na praça de alimentação de um shopping usavam smartphone, mesmo duas pessoas na mesma mesa, sequer se olhavam. Hoje em dia esse comportamento se tornou normal nas ruas e as pessoas, ignoram furto, violência, até esbarrar em outra pessoa, quando olham para o telefone e caminham ao mesmo tempo. Será que ficou fora de moda perceber que existe um outro ser humano igual à nós. Se tornou mais fácil saber dos outros do que conhecer pessoalmente?




Um período de ausência, mas estou de volta. 
Até semana que vem no Blog Cost@.

Boa semana pra todos!!!



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domingo, 26 de abril de 2015

Na Onda dos Vingadores

HQ 
ZECA RAIDE








Texto: Christine Costa
Arte: Marcos Costa


Então... diz aí..
Gostou? Escreva nos comentários, vai.
Mais Zeca Raide? 


Até semana que vem.

Uma boa semana para todos.

domingo, 19 de abril de 2015

Um Conto Quase Macabro

CRÔNICA

Aconteceu na Transilvânia, que um homem, ao comprar mantimentos em uma feira, esbarrou sem querer em Rufus, um homem sinistro que também fazia compras. Todas as sacolas de Rufus foram ao chão e se rasgaram, fazendo com que os alimentos rolassem ou se sujassem ao chão de terra úmida daquela pequena vila. O prefeito estava por perto e deu uma risada. Em seguida, as pessoas que estavam ali começaram a rir sem parar quando Rufus tentava apanhar todas as frutas que rolavam pelo chão.

O homem com toda simplicidade pedia desculpas pelo acontecido e oferecia sua sacola de frutas para que Rufus não se sentisse prejudicado. Rufus era um lacaio, servo de um homem sombrio discípulo de Drácula, e não aceitava as desculpas de forma alguma. Disse que iria contar para o Conde Kalbert e que o homem comum seria o primeiro que sofreria, em seguida o prefeito e depois toda a população. Seriam transformados em vampiros pelo seu mestre. De humor para horror, todos se apavoraram e começavam a culpar o homem que esbarrou em Rufus quando um mestre interrompeu a algazarra e reuniu todos para um conselho.

Rufus ao chegar na mansão, contou que a população zombava e duvidada do poder de Kalbert. Que faziam chacota dele não poder sair durante o dia e que enviava seu lacaio. Karlbert furioso seguiu o plano de Rufus e foi visitar primeiro o homem comum à meia-noite.

Em um casebre sem riqueza, sem lacaio ou seguidores, morava o homem que esbarrou em Rufus. Karlbert foi disfarçado de peregrino e acordou o homem ao bater firmemente na porta. Ele abriu a porta e viu a figura de um homem de costas que pedia abrigo por um período. Afirmou que sofreu um ataque, ladrões de carga, na estrada. O homem disse que havia água e comida num pequeno depósito do lado de fora e se quisesse poderia até dormir lá. O falso peregrino insistiu e o homem negou três vezes. Por fim, despediu dizendo que tudo que estivesse no depósito era o que comprara mais cedo e contou sua versão dos fatos. Karlbert assim desistiu e foi embora.

O mestre na vila havia aconselhado à todos que não se apavorassem. Apenas deveriam ter cautela ao andar nas ruas e becos na madrugada e dizer não a qualquer pessoa que pedisse para entrar em suas casas. Porque só entra em você o que você permitiu entrar. Se alguém lhe oferece o veneno da inveja, orgulho, ciúme, rancor, ódio e até das maldições e você tem a coragem de dizer "não", aquele veneno não entrará na sua vida.










Boa semana para todos. Seja bem vindo, visitante. Pode entrar no Blog, você está sendo convidado, faça comentários, se quiser, e seja um seguidor. 


domingo, 12 de abril de 2015

Pequeno Oásis de Reflexão

CRÔNICA


Uma vez um grupo de exploradores, em um deserto, seguiram em direção incerta e se perderam.
Eram cinco pessoas e os mantimentos não duraram por muito tempo. Entre eles um se destacava, pois era um homem grande e faminto que consumiu a água e os alimentos antes do prazo. Tinha uma boca grande, tanto para comer como para falar, que cansava os outros quatro, além da fadiga física, esgotando a paciência.
Até que encontraram um pequeno oásis no meio de todo aquele universo de areia. Era um lugar cercado de vegetação rasteira com o que parecia ser um poço ao centro. Lugar de poucas sombras e sem nenhuma arvore frutífera, mas que já poderia saciar a sede dos cinco peregrinos. Enquanto os quatro exploradores analisavam o pequeno oásis, o homem grande e faminto foi até o poço e pensou:

Não vão me dar vantagem alguma aqui. 
Vou beber o máximo de água que puder para não morrer de sede.


E assim o fez. Pensou somente na sua sobrevivência. Ele foi bebendo, bebendo e não conseguia parar. Sem perceber, ele bebeu a água toda. Percebeu que não havia uma fonte de água que brotasse da terra. Era um tipo de reservatório onde alguém encheu e seguiu viagem. Agua para si mesmo e hidratar algum camelo. Talvez de algum viajante, um vendedor de especiarias, que passasse sempre por ali. Ele bebeu de tal vontade que a água acabou.
Os outros exploradores retornaram e encontraram o homem faminto caído ao chão, se engasgando, pois estava se afogando de tanta água que ingeriu. Por fim, morreu.
Os outros quatro exploradores, sem direção, sem comida e água, ficaram lá esperando seu destino. Ou morreriam dias depois, ou seriam resgatados pelo viajante que preparou o pequeno oásis. O que iria acontecer, pois já estavam desidratados e desnutridos?

Bem, a história poderia ser outra e bem melhor. O homem faminto e grande, se não bebesse a água toda estaria vivo e seus colegas em melhor estado, se tivessem dividido a água.
Se agissem como equipe, em grupo, ao menos refletissem e decidissem juntos, poderiam ter evitado a morte do homem grande, desde que contivesse sua ansiedade,  e consequentemente do restante do grupo.
Tantas variáveis, de forma que você mesmo poderia formar uma nova história.
Quem sabe nossas vidas.
Que tal? Comecemos hoje mesmo na nossa vida para que ninguém morra de sede. Perceba que ninguém sobrevive sendo uma ilha. Podemos contar e devemos com as pessoas. Isso faz de nós tão sábios quanto as aves do céu que migram em busca de alimentos.

Para refletir, com caridade e simpatia.





Boa Semana para Todos. 
Visitantes e amigos, em breve, se tudo der certo, apresentarei aqui novidades.


domingo, 29 de março de 2015

Por Onde Anda Luizinho

CHARGE

Por onde anda o pequeno Luizinho?
Ninguém sabe.
Garoto matreiro que sabe muito bem agitar uma situação.
De tanto aprontar ele perdeu até um dedinho.
O pequeno Luizinho convence qualquer um com uma boa lábia.
Sabe colocar os coleguinhas uns contra os outros e depois fica de santinho.
Ele apronta e desaparece.


Quebrou todas as vidraças do bairro. 
Deixando assim a vizinhança insegura. 



Sumiu com o óleo da sua própria casa. 
Como é que a dona Maria vai fazer o almoço?


Quando pegam ele em alguma atitude suspeita ele diz que não sabe, não conhece e nunca ouviu falar.
Esse é o pequeno Luizinho. Por sinal anda sumido. Por onde anda o pequeno Luizinho? Alguém viu? Você sabe onde ele está? Em menos de quatro anos eu sei que ele aparece.




Boa semana para todos, visitantes e amigos do blog. Até semana que vem. 
Uma semana de Fé e Coragem. 


domingo, 22 de março de 2015

Arte na Galeria

Imagens que contam a vida




O povo do jeito que os governantes gostam





Dançam: O homem do campo com a moça de flor no cabelo e vestido de missa.

















Cantando se vai além e deixa a vida colorida.



















Um aposentado preocupado, e com razão.








O sol ilumina o surfista que viaja nas ondas.













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Divulguem e aproveitem o blog Cost@.

domingo, 15 de março de 2015

O Desejo do Zequinha Junior

HQ 
ZECA RAIDE




Texto: Christine Costa
Arte: Marcos Costa


Mais Zeca Raide? Gostou?

07/01/2012
14/01/2012
21/01/2012
29/01/2012
04/03/2012

Até semana que vem.

Uma boa semana para todos.

domingo, 8 de março de 2015

Homem Pássaro

CRÔNICA


Dois mil e quinhentos pés de altura. Sim. Os instrumentos diziam que cheguei à essa altura.

Nesse momento comecei a ver os últimos acontecimentos como um filme. Opa! Mal sinal, concorda?

E lá vinham as imagens e as frases. As frases, pedradas que caíram nesse carioca de mais de meio século. No trabalho, na família e ausência das pessoas que amava. A mulher se foi, o trabalho também. O que será de nós sem emprego no Rio de Janeiro?

Um buraco foi se abrindo e nele eu não ia cair, tava decidido. Decidi sim, depois de ficar olhando pra televisão, igual um mané, onde anunciavam o vencedor do Oscar (Birdman), que seria melhor, do que encher a cara,  pegar a asa delta e dar uma relaxada. Cumpadi, fui.

Morro da Urca, lá fui eu. O meu supervisor de voo disse que o clima estava ótimo e as condições próprias para o voo. Saltei de uma vez, depois que a asa estava armada, tinindo, linda, e saí correndo como quem fugisse do cão Rotweiller do Tião, aquele meu amigo sacana. Em instantes já alcançava as nuvens. Camada por camada fui subindo, subindo, subindo... Pegando um vento norte e uma espiral, fui subindo mais e me isolando como que por sem querer. Pra relaxar ou pra fugir? Ainda não tinha decidido. Que se lixe tudo.

Não sei mais o que é tempo, lugar, quem sou... me tornei parte do todo. Envolvido só pelo azul total daquele céu. Tava puro, nem um gole hoje, não tô doido também. Aí comecei a me sentir como quem visse... Não.. vou explicar. Sendo sincero? Eu via o invisível. Ultrapassei algum limite de percepção humana ou um novo sentido além dos naturais. Experiência assim nunca tive. Você deve estar querendo me perguntar se senti medo. Medo de estar ali sozinho ou medo de morrer. Certo? Eu digo: não senti. Sentia liberdade e uma paz misturada com alegria. Uma coisa linda. Imensa, mas linda. Aí fiz uma merda: Subi mais. Só tomei o rumo e subi porque queria.

Sim, sim... fui subindo porque não conseguia ir pra mais lugar algum. Como se a mão de Deus estivesse me guiando. A asa não conseguia sair da térmica. Olhei os instrumentos: 3.500 pés de altura. Nem percebia nada em mim... Bom, a dificuldade de respirar começava a incomodar. Eu fingia que não sentia. Uma gaivota engoliu um mosquito e parecia parada no ar. Eu também, ali parado. Será que agora só resta dizer adeus? Será que eu queria morrer? Seria mais fácil, né? Melhor morrer aqui do que morrer de bala perdida no Rio de Janeiro. Isso eu não admito. Mas, desistir agora?

Eu não. Sou teimoso pra cacete, cara. Meu maior defeito, teimosia, e que agora terá que ser minha qualidade. Isso mesmo. Se eu subir mais, meus pulmões explodem. Já até ouço um zunido... Zunido aumentando. Não é da minha pressão arterial. O zunido é de um avião. Caraca, olha aonde eu cheguei. Daqui pra cima só resta o espaço, última fronteira. Hora de descer. Entendi a lição. Hora de descer.

Só vejo nuvens e azul, mais nada. Uma camada, duas... só nuvens. Meu Deus, fala logo... Eu morri? Não vejo terra. Mais nuvens e, enfim, o mar azul. Estou na Barra da Tijuca, pois reconheço as ilhas. Estou de volta. Meu supervisor fala no meu ouvido pelo rádio, que se eu fizer isso de novo ele me proíbe de voar. Vou obedecer, pois não tem mágica maior na vida do que a liberdade de voar.

Um conselho: voem também, mesmo sem sair do chão. Ousem.

Texto e arte: Marcos Costa



Baseado em uma história real. 


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Boa semana para todos. 

Compartilhem e divulguem o blog Cost@. 
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Parabéns para todas as mulheres nesse Dia Internacional das Mulheres. 


Arte: Christine Costa 


 
Arte: Marcos Costa 
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Semana que vem um trecho do meu primeiro livro, ainda não publicado. 

Até...






domingo, 1 de março de 2015

RIO DE...

CHARGE


Rio de Janeiro, minha cidade natal.
Minha primeira lembrança, como criança, era do meu pai me chamar de manhã para comprar pão na padaria. Eu ainda de pijamas, pulava da cama, ia, todo orgulhoso, com as perninhas curtas correndo ao chamado daquele homem grande de bigodes fartos. Íamos conversando e eu tentando convencê-lo a comprar um gibi do Superman ou Tarzan, minha inspiração para fazer os primeiros traços no desenho.

Chegando lá, a padaria sempre limpa, reparava que havia uma garrafa no balcão, no rótulo antigo da cerveja Brahma, o pão doce na vitrine, o jornaleiro na esquina e eu de olho nos gibis. Havia uma trégua para pessoas comuns onde caminhávamos pelas ruas tranquilamente. Era um ar que respirávamos muito mais agradável do que hoje em dia. Falo do meio ambiente, a natureza sem efeitos estufa, buraco na camada de ozônio ou descontrole das estações do ano. O clima, o calor, a pressão (que não existia) no ar que vivemos de uns anos pra cá e que, além de outros fatores políticos e sociais, tem feito a cidade não tão maravilhosa. Morei até certa idade em um bairro da Zona Norte e que hoje em dia não poderia fazer o mesmo percurso com uma criança num domingo de manhã, sem ao menos ficar inseguro ao sair de casa. As pessoas davam seu lugar nos transportes públicos para mães com criança no colo e a cordialidade era muito maior em um simples bom dia. Crianças podiam brincar na rua sem serem atingidas por bala perdida e uma família ir à praia sem risco de arrastão.

Bem, sem mais, o Rio de Janeiro não deve perder sua maior riqueza que é receber sempre de braços abertos quem chega para visitá-lo. Ou seria essa mais uma qualidade que iremos perder no futuro?

Parabéns ao Rio de Janeiro e ao povo que nele vive, sem Zonas ou Classes, mas de pessoas que querem o melhor para a cidade onde seus filhos vivem e irão crescer. Isso nos torna iguais.

autor: Marcos Costa.






Próximas novidades:

Joabes está chegando.



Bom domingo à todos.

Aos amigos e visitantes (sejam muito bem vindos) do Blog Cost@, se gostaram, fiquem à vontade para divulgar. 

 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

domingo, 8 de fevereiro de 2015

"SELFI-SE" QUEM PUDER

Na onda dos selfies

Essa semana fiz algumas artes sobre fotos:

Olha eu no Rio Amazonas


Agora na lavagem das escadarias do Senhor do Bonfim, Bahia.

Indo um pouco mais longe, pra acabar com o calor, parti pro Himalaia.

Voltando pra casa, resolvi pegar um trem.... Ou será que foi o trem que me pegou.



Boa Semana, amigos. 





domingo, 1 de fevereiro de 2015

RIO 50 º












2015 - O futuro chegou? Ele chega todo dia. Porém, a realidade nossa é economizar tudo (água, dinheiro e palavras também quando nos limitam em nossas opiniões), blindar as janelas, se trancar em casa pra evitar balas perdidas e rezar sem parar. 
Bem, não era esse o futuro que sonhávamos...

Até semana que vem, amigos. Boa Semana e fiquem com Deus, enquanto não precisar pagar pra rezar. Ou já pagamos?


Quer mais ALIENAUTAS?

Trabalho em Campo
 
Evolução da Comunicação