segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

HISTÓRIAS DE UM REI - DO BAIÃO

 Hoje uma homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga.





Historia 1
"Pêdo Mêa Garafa”:

Luiz tinha outro amigo, de nome "Pêdo Mêa Garrafa". (Ele é citado na estória Karolina com K", gravada por Lua. É aquele que dança com Karolina, enquanto Lua toca).

- Pois bom. Cês sabem qual a origem do apelido do "Pêdo Mêa Garafa"?
-Não?

- Então, prestenção... Pedro, (até intão só Pedro), bebia muito. E Luiz, que gostava muito dele, lamentava o fato. - Luiz não bebia! Uma madrugada, Luiz encontrou com Pedro bêbado, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, e ainda... com uma garrafa de pinga no bolso. Luiz brigou, deu conselho, fez o diabo. E pediu a Pedro para parar de beber. Pedro concordou, dizendo:

- Se o cumpadi tá pedino... páro na hora. Pronto, parei.
- Então, cumpade, faz o seguinte: para celebrar este momento, DERRAME AQUI NA CALÇADA essa garafa de pinga! - disse Luiz.
Pedro não concorda:

- Bão... o cumpadi mi disculpe, mas isso eu não posso fazer, não.

Luiz Gonzaga pergunta:

- Mas, por que não pode?

Pedro dar sua desculpa esfarrapada:

- Porque sô mêa garrafa é minha. A ôta metade é do Anselmo de Lica!

Luiz Gonzaga:

- Ôxente!... então joga fora a SUA METADE, home!

Pedro novamente não concorda:

- Também não posso, cumpade!

- Não pode... por que? - pergunta-lhe Luiz Gonzaga.

- Porque a MINHA metade é a que está POR BAIXO!!!

Dizem que "Pêdo Mêa Garrafa" nunca parou de beber. Mas também nunca mais se livrou do apelido que Gonzaga lhe deu, naquela mesma hora:

"Então vai com Deus, compadre "Pêdo Mêa Garrafa!!!"







Historia 2


A garçonete:

Certa vez, indo a Brasília fazer um show. Você sabe que Seu Luiz comia demais, né? Mas também não escolhia comida. O que viesse, ele comia. Tanto que às vezes nos shows batia uma diarreia que ele tinha que ir no banheiro dali mesmo… Aí era dez e meia e eu liguei para ele para a gente almoçar. "E porque ainda não veio?”, ele me disse no telefone. Consegui um carro emprestado com um amigo da Rádio Nacional e levei ele para um restaurante em Taguatinga. Ele olhou para o lugar e disse, com aquela voz dele: “Aí, rapaz, parece que aqui não tem comida não”. Mas logo depois emendou. “Mas se não tiver comida a gente come aquela garçonete ali…”. Fomos bebendo uma cachacinha e só começamos a comer depois de meio dia. E eu comecei a ver que Seu Luiz tava pedindo coisa demais, só para a garçonete vir na mesa. Lourdes, era o nome dela. Até que era bonita, morenona, Seu Luiz tinha bom gosto. Aí eu tive que dizer: “ô, Seu Luiz, assim é o senhor que vai pagar a conta, fica pedindo um monte de coisa que a gente não vai comer…”. Só fomos terminar de almoçar umas 17h e, quando a gente tava levando ele de volta para o hotel, ele viu uma placa assim grande, e, como era cego de um olho, perguntou o que estava escrito.

- Casa do governador - respondemos.

- Eita, agora que lembrei que ontem ele foi me receber no aeroporto e tinha me convidado para almoçar lá… - ele disse.



Colaboração do Blog do Mendes & Mendes.


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BOA SEMANA PARA TODOS


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