sábado, 4 de maio de 2013

ERA UMA VEZ...



CRÔNICA


Era uma vez, em dois reinos distantes...


Dois líderes mundiais, Hallmet Tempestador e Holando Calmariano, conversavam descontraidamente em uma sexta-feira nos Estados Unidos. Depois de uma reunião estressante e decisões difíceis, na ONU, foram para um bar beber e comer petiscos quando o líder Tempestador, que gostava de comentar seus feitos, gabando-se com comentários, disse:

- Lá no meu país eu não deixo as pessoas rirem alto. Não tem nada de contar piadas, se me olharem de lado, eu mando matar e se não olharem mando matar também. Não existe internet. Não tem imprensa e nem liberdade. Não existe partido de oposição igual aqui nos EUA. Só existe o meu partido. Eu digo quando, como e não explico nunca o por que. Existe um ritual que todo mês, as crianças tem que beijar a nossa bandeira. Se algum país inimigo tentar nos atacar, nossos jovens e crianças de cinco anos são capazes de operar as máquinas de guerra mais destrutivas. E somos muito felizes assim. Eu sei o que é melhor pro povo. Meu lema é "Calem a Boca Que Eu tô Mandando".

- Hum.... - disse o líder Calmariano.

- E lá no teu país? Diga líder.

- Quer mesmo saber? Eu deixo tudo. Tudo pode. Tem festa o tempo todo. Tudo é motivo. Show de Rock, Samba, Reagge... Misturo tudo e todos. Assim eles não se interessam por coisas sérias. Na política foi fácil. Ao invés de dois partidos, deixei criarem quantos forem. Espirrou? Não concordou? Cria novo partido. Assim eles ficam tão divididos que nunca serão unidos. Aprendi esse método com as religiões. Conto com a ajuda da mídia, trocando favores com eles. No momento estou provocando grupos a favor e contra liberdade sexual. De sobremesa incitei um grupo a que acabem com o termo família. As raças e os de baixa renda, também me servem, sem saber. Várias ONGs, inclusive tenho duas. A internet é meu paraíso. Facebook, Twitter, blogs... Chego inventar coisas que não existem. Em poucos minutos eu levantou ou destruo quem eu quero sem que ninguém saiba que fui eu. É divertido, Tempestador. Você devia tentar. A nossa bandeira só é lembrada quando tem jogo de futebol mundial. Os jovens não sabem o que é patriotismo. Isso dá muita dor de cabeça. Se aparecer uma invasão estrangeira, eu entrego o país para as grandes potências e ainda saio lucrando. Quando começam a investigar um desvio de verbas eu crio uma polêmica com algum artista famoso. Eles caem direitinho...

- Poxa. Falando assim... Senti-me um ignorante. Com certeza dá menos dor de cabeça. Valeu pela dica, líder Calmarino.



Ainda bem que é uma história de ficção. Certo, leitor?


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BOA SEMANA AMIGOS

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